Decreto no município é claro: vale para condomínios Vizinha flagra descuido no uso de máscara em prédio de Balneário.
Um prédio residencial em Balneário Camboriú foi alvo de queixas de vizinhos, que flagraram pessoas sem máscara dentro do condomínio, na avenida Atlântica. Conforme relato de uma vizinha, o descuido ocorreu após o período de 15 dias de quarentena, em que a área de lazer teria ficado fechada depois da contaminação de 16 pessoas no local. O contágio teria sido por meio de crianças que brincavam na área de lazer, mas a vigilância Epidemiológica não confirmou o caso.
Um vídeo que circula pelas redes sociais mostra duas mulheres e três crianças numa área aberta do residencial. As imagens flagram uma das mulheres com a máscara na mão e outra usando devidamente a proteção no rosto, enquanto as crianças estão numa mesa. “A mulher que está ao lado dela está com a máscara, mas ela não, ela está brincando com a máscara”, narra a vizinha no vídeo, destacando que o flagra foi no primeiro dia após a liberação da quarentena no prédio.
Segundo ela, durante o isolamento, nenhuma criança pode sair pra área de lazer como medida pra evitar novas contaminações. Desde 30 de abril, é obrigatório o uso de máscaras pela população em Balneário. Além de ruas, espaços públicos e estabelecimentos comerciais, a proteção é exigida também em áreas comuns de condomínios e em outros tipos de ambientes coletivos particulares.
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Confira o decreto aqui.
A vigilância Epidemiológica informou não ter notificação sobre o condomínio na avenida Atlântica. Conforme o órgão, houve cinco casos de famílias infectadas de um prédio na avenida Brasil, mas sem relação com crianças em áreas de lazer. O contágio teria a ver com a convivência das famílias entre si. Em outro edifício, a vigilância notificou o condomínio pelo fechamento de área de uso comum.
Conforme o município, não existe uma fiscalização específica para os condomínios, mas denúncias de festas e aglomerações prédios podem ser feitas à vigilância Sanitária e à polícia Militar. Há recomendação da prefeitura pra interdição das áreas comuns pra evitar aglomero nos prédios, mas o município ressalta que cabe a cada condomínio fazer sua regulação.
“Em geral, as empresas que administram os condomínios estão buscando orientação de como agir junto à vigilância Epidemiológica e, em alguns casos, podem ser orientadas pela polícia Militar”, informou a prefeitura. Proibição de obras e restrição na ocupação de elevadores estão entre medidas adotadas por síndicos.