DeepMind, empresa de inteligência artificial do Google, está formando uma equipe para trabalhar em um dos objetivos mais ambiciosos na área de IA. A ideia é desenvolver sistemas capazes de compreender e replicar o mundo físico.

Conhecidos como modelos mundiais, eles funcionam a partir de um algoritmo capaz de criar uma representação interna do mundo físico. É como se a tecnologia obtivesse um meio de prever eventos futuros e compreender como as coisas interagem no mundo real.

IA Geral representaria uma nova revolução tecnológica

  • Vamos pensar num exemplo simples.
  • Um modelo generativo tradicional pode reconhecer que uma bola de basquete está quicando, mas não tem ideia do motivo pelo qual isso está acontecendo.
  • Já um modelo mundial pode analisar o rebote e compreender as leis físicas por trás dele: o peso da bola, a força aplicada, a gravidade.
  • Basicamente, esses algoritmos buscam replicar a intuição humana, aquela capacidade de raciocinar sobre o mundo com base no conhecimento implícito e na experiência anterior.
  • Esses sistemas são considerados fundamentais para alcançar a IA Geral, ou seja, uma inteligência artificial que pode realizar qualquer tarefa intelectual no nível dos humanos (ou até melhor).

Cérebro com os dizeres "AI" dentroA ideia é que a IA seja capaz de compreender e replicar o mundo físico (Imagem: Anggalih Prasetya/Shutterstock

Fonte: OlharDigital